quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

v i r e i


uma jangada à deriva, céu aberto
leva aos corações despertos a sonhar
com terras livres

veio a manhã e eu parti
mas como cheguei aqui os astros podem contar

no dia em que me perdi
foi que aprendi a brilhar
eu viii

virei estrela

2010, meu desapego




A canção é meu pecado, minha dor e redenção.



Meu brinquedo, meu reisado (o meu bocado de pão). A canção é meu estado, minha sina, distração. Meu folguedo, meu congado, meu cajado, profissão.



Uma sorte, um presente. Estandarte, talismã!


Um rebento, um trovão, o estrondo da maré! Água benta, devoção! Luz pagã, auto-de-fé. Uma fonte, um santo forte! A função, o meu papel, coração vertendo mel...

A canção é meu bailado, meu sossego, meu destino, solidão.
Minha paz, meu desapego. Minha dona, meu perdão.




... de Rubens Nogueira, na voz de Bethânia. Do novo trabalho "Encanteria". Recomendo.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

alma clara


então.. o blog renasce.
pq acho que
agora sim.. tenho novidades pra contar.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

frio na espinha


nas ondas sonoras dos acordes


eu vou para distante dos meus velhos pensamentos


vou descer pelo ralo da vida de uma vez por todas,


e viver de fato a minha própria identidade.




leandro carmelini

festa estranha com gente esquisita





Foto: Cazuza fala para Russo.

segredos de liquidificador



quem sabe o príncipe virou um chato
que vive dando no meu saco.


quem sabe a vida é não sonhar?


eu só peço a Deus um pouco de malandragem!
pois sou criança... e não conheço a verdade.


eu sou poeta e não aprendi a amar...





Cazuza/Frejat.
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tão malhada essa canção e, no entanto...
diz tudo sobre mim neste momento.
deixo aqui alguns trechos que chegam
rasgando o meu coração.
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é cazuza, para variar.

e ir onde o vento for...






Eu encontrei quando não quis mais procurar o meu amor
e quanto levou foi pra eu merecer antes um mês e eu já não sei...
e até quem me vê lendo o jornal na fila do pão sabe que eu te encontrei
e ninguém dirá que é tarde demais, que é tão diferente assim
do nosso amor a gente é que sabe

Me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém afim de te acompanhar
e se o caso for de ir à praia, eu levo essa casa numa sacola




Último Romance (Rodrigo Amarante)
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outra música malhada que, num relance de luz
ouvi de um carro no posto de gasolina
o dono, formoso, me olhava fixamente
porém eu ainda não estava ali para retribuir.
mas... como me fez bem!